Camila Nikolaus

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Desafios do PMO: Transição para a Gestão de Produtos

Recentemente, me deparei com uma postagem discutindo a obsolescência do (PMO).
Neste post, o autor questionava a pertinência dos escritórios de projetos nos dias atuais, especialmente no contexto do desenvolvimento de produtos.

Achei o conteúdo bastante interessante. Entretanto, de acordo com as conversas que venho tendo com empresas, torna-se evidente que ainda não está completamente claro para muitas delas como conduzir a criação de produtos sem depender de um PMO.

Há uma distribuição de papéis que nem sempre é de amplo conhecimento. Ao abordarmos o tema de produtos, o Product Ops emerge como o canal adequado para a definição de melhores práticas, métricas, acompanhamento e processos. No âmbito do desenvolvimento, o DevOps tem sido amplamente explorado para aplicar conceitos, enquanto o ágil se posiciona como uma abordagem para otimização da cadeia de Value Stream. No entanto, essas são três especialidades distintas, e é dificil encontrar alguém que domine todas elas. Assim, a gestão única sob o viés de Projeto pode ser mais simples.

Entretanto, existem diferenças entre gerenciar Projetos e gerenciar Produtos.

No gerenciamento de Projetos, há prazos definidos, pois um projeto é um esforço temporário. Ao lidar com Produtos, a preocupação reside em criar soluções que se sustentem a longo prazo e que se adaptem facilmente às novas demandas. Ou seja, um produto não possui um ponto final determinado. Considerar isso desde a estratégia muda a abordagem ao longo do ciclo de vida dos produtos. A pergunta aqui tb é: Como avaliaremos se estamos alcançando nossa estratégia?

Na gestão de Produtos, é essencial pensar em métricas que auxiliem na compreensão de se estamos no caminho certo com a solução oferecida. São métricas como engajamento, adoção, retenção, entre outras. Considerar a implementação da solução também é essencial: quão fácil é para o cliente implementar esse novo módulo? Além disso, é vital questionar se o cliente está utilizando todos os recursos lançados. Estamos identificando corretamente o TTM das soluções? Para o nosso cliente, é mais importante receber rapidamente novos recursos ou prefere ter segurança nos processos?

Por outro lado, no contexto dos projetos, as perguntas se concentram em questões de cumprimento de prazos, orçamento e escopo, além de manter alinhamento com a estratégia definida também.

Observo nas empresas uma utilização de gestão de Projetos, enquanto o desdobramento de Produto muitas vezes ocorre apenas na concepção ou após o desenvolvimento. Ocasionando o nascimento de produtos sem métricas, formas claras de mensuração ou até mesmo sem formas de validar a estratégia.

O Modelo de GP não é suficiente para conduzir adequadamente a jornada de um produto desde sua estratégia até sua maturidade.

Na próxima postagem falaremos sobre uma solução que vem sendo utilizada para lidar com este tipo de cenário que é o VMO – Value Management Office.

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